
Quando vi este vestido no site da SheIn, fiquei dividida. Por um lado, adorei-o. É preto, comprido, acetinado e meio versátil. Por outro lado, pensei se não seria demasiado “dark”. Algo muito ao estilo “viúva negra”. A minha mãe e a minha melhor amiga passavam a vida a dizer-me que comprava demasiada roupa preta. E isso fica-me sempre a pesar na consciência cada vez que compro alguma peça preta. Ainda assim, decidi arriscar.
Achei que era um vestido bonito, elegante e versátil porque embora tivesse uma racha à frente, não era muito subida e, por isso, permitia-me ir a eventos mais formais. Mas, se quisesse arrojar mais, podia usá-lo como casaco, ou desabotoar mais os botões e usar uns calções por baixo. Decidi arriscar e ainda bem que o fiz.
Se não levar um cinto, fica demasiado largueirão, quase como uma bata. Mas basta colocar-lhe um cinto para fazer a diferença total na forma como ele cai. E aí, embora eu tenha conjugado com um cinto preto que re-aproveitei de outro casaco, dá para brincar com as cores para condizer com os acessórios.
Estreei-o num evento do Continente (sobre o qual vos vou contar tudo muito em breve), e a reacção foi muito positiva. Sem dizer que, na verdade, foi uma encomenda que fiz da China, recebi vários elogios ao vestido e ganhei logo o dia. “Boa aposta”, pensei eu. Mas espero que me digam vocês o que acham da aquisição. E cá está ele, sob a lente do Nuno Vasco.
E agora que o Halloween está à porta, basta-me pôr uma maquilhagem em tons de preto, quem sabe um sangue falso, e estou uma perfeita bruxa ou zombie. Não?
Gostei. Preto mas cai bem.